sábado, 4 de maio de 2013

PRECIOSIDADES (8)



Goste-se ou não se goste, a palavra de João Ferreira do Amaral, porque autorizada, é pesada e não desarma sobre os malefícios da permanência no Euro e sobre as maneiras dele sair em forma de retirada estratégica.
Na revista do Expresso de hoje, mais argumentos sobre o que seu entender será uma inevitabilidade.
Em resposta a uma pergunta dos jornalistas sobre a eventualidade da saída poder gerar economia subterrânea, mercado negro e trapalhice:
Trapalhice houve sempre, só não houve com a brutalidade, como com o Marquês de Pombal. E temos a mania da expropriação, os judeus, os cristãos-novos, as ordens religiosas, os grupos económicos, agora estamos a expropriar os reformados. Mercado negro só se houver regras para violar. As restrições à troca de moedas nunca poderão ser prolongadas, por causa das leis comunitárias.”
Perturbador, não é? Este tema da expropriação dos reformados começa-me a interessar e de que maneira, pois como aposentado de funções públicas e ativo em funções privadas, acabo por ser duplamente expropriado, hoje e amanhã.

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