quinta-feira, 25 de agosto de 2016

COMPLEMENTOS DE BALANÇO OLÍMPICO

(Jeremy Banks, “Banx”, http://www.ft.com)

Pelas minhas contas, e na esteira de Norman, eu próprio já vou nos 14 Jogos de assistência consciente – terei começado, de facto, em Tóquio 1964 e desse tempo ainda retenho os grandes nomes de Bob Hayes a correr os 100 metros com novo recorde mundial de 10 segundos exatos, do etíope Abebe Bikila a vencer/bisar muito destacado na maratona e do nadador americano Don Scholander com as suas quatro medalhas de ouro. Depois, e dos muitos atletas excecionais que “conheci” nestes anos todos, destaco dois “fora de série”: Mark Spitz na natação (7 medalhas e 7 recordes mundiais em Munique 1972, 11 medalhas olímpicas em duas participações) e Carl Lewis no atletismo (4 medalhas em Los Angeles 1984, provas de velocidade e salto em comprimento, e 10 medalhas olímpicas na totalidade).

Desta vez, e excluindo os fora de classificação, Bolt, Phelps, Simone Biles e a surpresa Van Niekerk, o meu balanço de preferências está sintetizado nas imagens abaixo: no atletismo, o britânico Mo Farah (ouro nos 5 e 10 mil metros), a jamaicana Elaine Thompson (ouro nos 100 e 200 metros e prata na estafeta 4X100), a estranha sul-africana Caster Semenya (vitória arrasadora nos 800 metros) e o americano Matthew Centrowitz Jr. (belíssima vitória tática nos 1500 metros); nos outros desportos, e basquetebol americano à parte, o magistral mesa-tenista chinês Ma Long, os incríveis saltadores sincronizados chineses Chen Aisen e Lin Yue, o rei japonês da ginástica artística em barra fixa Kohei Uchimura, o prémio de consolação futebolístico do Brasil sob a batuta de Neymar, o voleibol de praia brasileiro que foi campeão das assistências e o andebolista dinamarquês Mikkel Hansen cujos estrondosos remates de meia-distância muito fizeram para evitar na final o terceiro título consecutivo da talentosa equipa francesa.

Aqui chegados, e sem prejuízo de nada do que ficou dito, termino com uma incontornável referência final aos que nada disto puderam ver ou aperceber, em Alepo ou algures pelo mundo...



(cartoon de Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

Sem comentários:

Enviar um comentário