domingo, 4 de setembro de 2016

QUARENTENA

(caricatura de Thomas Fuchs, http://www.newyorker.com)

Já aqui falei algumas vezes de Svetlána Alexiévich, jornalista bielorussa de investigação e autora de obras de literatura não-ficcionada e polifónica, Prémio Nobel de 2015. Num fim de semana marcado por acontecimentos agradáveis de natureza pessoal – como especialmente o do casamento de um dos meus jovens de maior referência afetiva e filho de amigos próximos, o André – e pouca disponibilidade para as habituais incursões temáticas de teor mais aprofundado, opto por uma nota a pretexto de uma entrevista da escritora ao “El País”. Com acento tónico em dois pontos, o mais intimista em torno da central da falta de uma filosofia que dê sentido aos novos tempos que vivemos e o mais geopolítico/prospetivo em torno de uma Rússia que completa quase cem anos de revolução soviética e cujo presente e previsível devir continuam a pontuar largamente o mundo. Muito para refletir...

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