domingo, 31 de janeiro de 2016

ESTE FOI O MÊS...


(Beppe Giacobbe, http://www.voxeurop.eu)

(António Fraguas Forges, http://elpais.com)

Não têm faltado nestes anos os meses em que a nossa outrora querida Europa tem exibido o pálido brilho (e/ou a completa cegueira, quando não a absoluta supremacia dos interesses) dos seus responsáveis aos mais diversos títulos nacionais e comunitários. Poupo samaritanamente os leitores à recordatória de tantos desses infelizes momentos para apenas querer sublinhar quanto este janeiro de 2016 teve o seu quê de especial naquele domínio – não tanto porque as desavenças e tensões tenham estado tão visivelmente ao rubro como noutras ocasiões, mas sobretudo pela variedade infinita de sinais que nos foram chegando de uma Região sem rei nem roque e que creio já ter conseguido a inimaginável façanha de produzir um europeísmo ligado à máquina, quiçá irrecuperavelmente moribundo. Proponho, então, aos nossos leitores um pequeno passatempo assente numa dúzia de imagens, de diferentes origens e acentuando temáticas múltiplas, que serão ilustrativas e sugestivas da referida variedade – sublinho que a ordem dos fatores parte dos países para a dimensão comunitária e, não sendo rigorosa, não é também inteiramente arbitrária.

1. A crescente solidão de Merkel:

(Eva Vásquez, http://elpais.com)

2. Os insondáveis caminhos de um possível “Brexit”:

(Peter Brookes, http://www.thetimes.co.uk)

3. Os altíssimos perigos de uma França sem rumo:


4. Renzi a querer levantar a cabeça, mas parece que ainda só em legítima defesa:

(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)

5. A Espanha perdida numa interminável e arriscada negociação governamental:

(Matteo Bertelli, http://solovignette.it)

6. A Dinamarca a confiscar valores aos refugiados:

(Tjeerd Royaards, http://cartoonmovement.com) 

7. A Áustria a suspender unilateralmente Schengen:

(Oliver Schopf, http://derstandard.at)

8. A Polónia, depois da Hungria, a violar princípios democráticos básicos (liberdade de imprensa na imagem):

(Joep Bertrams, www.groene.nl)

9. A tournée europeia do presidente iraniano:


10. A incapacidade de lidar com as diatribes, provocações e agressões de Putin prossegue vergonhosamente, com os interesses sempre em primeiro plano:

(Arend van Dam, http://www.cagle.com)

11. A estrondosa impotência da burocracia bruxelense para lidar com a economia europeia e seus estrangulamentos:

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

12. A inqualificável hipótese de uma negociata entre a burocracia bruxelense e o acossado governo grego:

(James Ferguson, http://www.ft.com)

Uma nota final: não sei se repararam, mas para não ser impertinente até evitei referir-me às congeladas e nunca devidamente enfrentadas questões centralmente associadas à bomba-relógio da moeda única...