segunda-feira, 3 de julho de 2017

A PRODIGALIDADE DE FRANÇOIS

(Jean Plantu, http://lemonde.fr)

(Sergio Goizauskas – Serguei”, http://lemonde.fr)

Tudo indica que demorou pouco tempo o estado de graça eleitoral e a boa vida pós-eleitoral de Emmanuel Macron. Primeiro foi a crise em torno de Bayrou e do seu MoDem, uma crise que até pode ter vindo por bem já que nem todos vêm como recomendável a pesada companhia do ministro da Justiça que não chegou a aquecer o lugar. Depois, e mais grave, foi a descoberta da herança deixada por Hollande: um buraco escondido de oito mil milhões, denunciado através de uma auditoria do Tribunal de Contas às finanças públicas – ou seja, o défice ultrapassará quase certamente os 3% em 2017 e não é previsível que diminua em 2018 a não ser em caso de “um esforço de economias sem precedente”. Cada vez mais feio se vai revelando o legado do anterior presidente socialista que chegou a ser encarado como uma razão de forte esperança e acabou a sair pela porta pequena e, ao que se vai sabendo, com a agravante de um situação económico-financeira enganosa e miserável!



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